tag:blogger.com,1999:blog-156701272024-03-13T15:09:07.604+00:00O Típico PortuguêsBlog de estudo e observação comportamental deste raro espécimen, que ao contrário de outros em extinção, está em franca expansão :-DUnknownnoreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-37922283030778428892007-06-27T21:42:00.001+01:002007-09-28T17:25:47.937+01:00O Típico Português ... e levar o Bobby à rua<div style="text-align: justify;">Típico Portuga digno desse nome tem sempre um Bobby...ou um Tintin, ou um Rex. Ter cão é ser tugga!<br /><br />O Típico não se limita a <span style="font-style: italic;">ter</span> cão, ele é um companheiro, um porreiraço, só lhe falta mesmo falar!<br />É um membro lá da casa, vai para todo o lado confinado na bagageira do Fiat Punto de mil novecentos e carqueja, espera pacientemente no banco traseiro e a salivar nos vidros que o seu querido dono regresse do passeio no shopping e está sempre pronto para a brincadeira nos serões com a família. Aprende todo o tipo de truques aparvalhados só para conseguir um biscoito, porque apesar de cão, é esperto.<br /><br />Qual é o Típico que não gosta de se levantar ás seis da matina, em pleno Janeiro, com aquela chuvinha de molhar tolos para passear o seu Bobby? Ou aquelas fantásticas férias no Algarve em que o Rex saiu em desatino pela praia fora levando consigo o chapéu de sol, o farnel e a barraca?<br /><br />Já para não falar nas malditas poias estrategicamente localizadas em todas as ruas desse Portugal fora, só para fanáticos das superstições pisarem e alucinarem que vão ficar ricos?<br /><br />...e depois há todos aqueles episódios, dos que levam o saquinho de plástico e limpam, os que não levam e fingem que não é nada com eles...outros que quase têm de lavar o chão como se o Tintin tivesse descendencia real.<br /><br />Há Típicos Tuggas para tudo ...e Bobbys também!<br /></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-88486465714536701042007-06-26T18:35:00.000+01:002007-09-28T17:33:10.995+01:00Dicionário de Termos Típicos<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;" id="lblDlpoDefinicao"><span class="texto">Galheta</span></span><br /><br /><span style="font-weight: bold;" id="lblDlpoDefinicao"><span class="texto">No dicionário:</span></span><br />A possível origem da palavra será do castelhano :<span style="font-style: italic;"> galleta</span><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li><span id="lblDlpoDefinicao">frasco pequeno de vidro, porcelana ou metal, com gargalo, em que vêm para a mesa o azeite e o vinagre;</span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span id="lblDlpoDefinicao"><span id="lblDlpoDefinicao"><span><span class="texto"><span style="" ondblclick="javascript:SeleccionaEntrada_v2(getSel(),'0')" onmouseover="style.cursor='hand'"> Ornit. ave marinha, também chamada corvo-marinho;</span></span></span></span></span></li><li><span class="texto"><span class="propriedade"><span title="popular">Pop.</span></span>,</span><span class="texto"><span style="" ondblclick="javascript:SeleccionaEntrada_v2(getSel(),'0')" onmouseover="style.cursor='hand'"> sacristão.</span></span></li><li><span class="texto"><span style="" ondblclick="javascript:SeleccionaEntrada_v2(getSel(),'0')" onmouseover="style.cursor='hand'">do Francês <span style="font-style: italic;">galette</span></span></span></li><li><span class="texto"><span style="" ondblclick="javascript:SeleccionaEntrada_v2(getSel(),'0')" onmouseover="style.cursor='hand'"><span style="font-weight: bold;">Gíria. Bofetada</span></span></span></li></ul><div style="text-align: justify;">Para o Típico Português, galheta há só uma! Aquela que serve como meio de educação imediata aos seus pirralhos e aplicada directamente no momento certo no local certo recorrendo aos cinco dedos unidos e com a palma da mão. É um recurso inesgotável de persuasão caso as coisas não estejam do agrado do Típico: "Levas cá uma galheta!"<br /><br />Aplicam-se outras palavras para expressar o mesmo tais como:<br />Bofetada<br />Chapadão<br />Estalo<br />Lambada<br />Tabefe<br />Trolitada<br />Sopapo<br /><br />Cultiva-te:<a href="http://http//www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx"> www.priberam.pt</a><br /></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-36336673908670762812007-06-21T17:34:00.001+01:002007-06-25T20:48:39.427+01:00Casos Reais...<div style="text-align: justify;">Lá ia eu todo lampeiro, no final de um dia de trabalho, para o parque de estacionamento onde deixo sempre o carro meticulosamente no mesmo lugar e de preferência perto do elevador. Isto de andar de escadas é perigoso, assaltos, fadiga então é do pior, enfim faz muito mal à saúde e pronto, quando deparei numa cena no mínimo ridícula...<br /><br />Um abrolho tugga decidiu que o meu carro tinha ar de caixote de lixo, (e não está nem pintado de verde, nem de amarelo ou azul!!), e vai de atirar umas cascas de laranja, sacos de plástico e algo mais substancial que não me dei ao trabalho de adivinhar e um bendito copo de coca-cola do nosso tradicional restaurante <span style="font-style: italic;">Macdonalds</span>, para baixo do carro. Mas quem é que no seu perfeito juízo faz uma coisa destas? E ainda deu ares de ser racional por ter "escondido" o lixo debaixo de um carro...típico português digno desse nome tenta ser sempre ser discreto o mais possível, mesmo quando é para fazer "lixo".<br /><br />Só faltou a pastilha elástica colada na jante... :-(<br /><br /><br /></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-58286315720282012702007-06-07T21:24:00.001+01:002007-06-20T15:14:26.618+01:00O Típico Português...no Restaurante Parte II<div style="text-align: justify;">O Típico gosta de comer e a sua prole também. Nada como juntar o útil ao agradável e fazer disso um passeio de fim de semana! E claro o Típico é um homem de família e não há almoço de fim de semana que não seja acompanhado pelos tios, primos, sogros, avós, netos, pais, filhos, genros, noras e cão.<br /><br />Levantar cedinho no sábado, aperaltar-se o mais possível, meter os seus óculos de sol <span style="font-style: italic;">raibantes</span> (<span style="font-style: italic;">ray-ban</span> comprado na saída do metro) no carão com barba escanhoada à fim de semana, bigode arrebitado e penteado, pólo de risca laranja <span style="font-style: italic;">LadaCosta</span> (Lacoste contrafeito), os ténis <span style="font-style: italic;">Ardidas</span> (da feira) e estamos prontos para a romaria aos restaurantes da moda, típicos e completamente abarrotados (mais ainda se for perto do dia de São Receber).<br /><br />A Maria leva mais tempo a arranjar-se, e ainda a arranjar os miúdos, porque a meia do Quinzinho não ficava bem com o sapatinho e não combinava com a calça, e porque a Joaninha rebola-se no chão de tanto chorar que quer a camisola amarela com a saia verde alface e meia roxa, mesmo depois da mãe insistir que ela parece uma palhaça.Veste a suas coçadas calças de ganga rotas nos seu <span style="font-style: italic;">generoso</span> traseiro, a sua t-shirt branca <span style="font-style: italic;">Dolce e Gabbana, </span>amarelada nos sovacos a deixar ver o seu fantástico soutien laranja choque, o seu relógio <span style="font-style: italic;">Swatch </span>ultima colecção dos piu-pius e não sai sem deixar um rasto de perfume <span style="font-style: italic;">Tresor</span> capaz de afugentar mosquitos a dez metros de distância.<br /><br />Depois de muitas buzinadelas ao fundo da rua no seu <span style="font-style: italic;">Mercedes</span> cor de <span style="font-style: italic;">caramelo torrado passado da validade</span>, o Típico já esbaforido vê a Maria, os putos e o carrinho de bebé, o nenuco, o fraldário, duas malas de mão e outros tantos sacos com tudo e mais alguma coisa que, segundo a Maria: "pode vir a ser preciso!".<br /><br />Rumo ao restaurante, e após diversos enganos, ultrapassagens e buzinadelas, chegam ao <span style="font-style: italic;">"Cantinho do Barril do Chico"</span> e aí logo começam novas façanhas! Estacionar, arranjar mesa, sentar os velhotes e esperar a sua vez (o que é muito complicado para o Típico!) e ler o menu todo só para depois saber que o prato que escolheu está esgotado...é uma estafa!!<br /><br />Após o moroso e complexo pedido de todas as bebidas e pratos a serem servidos ditados com primor por todos de uma só vez, o Típico instala-se e começa por logo atacar com fúria as <span style="font-style: italic;">entradas </span>que isto já são uma e meia e não se tomou o pequeno-almoço!!<br /><br />E no meio deste episódio rocambolesco entra o melhor de tudo: os F. P. C.!<br /><br />Os Filhos da P*** da Criancinhas!Eles brincam, berram e choram, distribuem pontapés, cotoveladas e comida por todos, correm por meio de todas as mesas e cadeiras atropelando tudo, fazem cenas, choram baba e ranho por cima do prato de batatas fritas, mas enfim são o orgulho do típico português, que embevecido os mira de longe e exclama: -"São tão espertos os meus filhos"...<br /><br />A refeição familiar termina sempre com o <span style="font-style: italic;">chafurdamento</span> completo das mesas onde estavam instalados, em que a mesa com toalhas de papel, outrora imaculadas, se transforma na fantástica arte da esferográfica tugga, e de todas as trocas de travessas, pratos e copos, que com uma precisão de<span style="font-style: italic;"> CSI</span> se pode adivinhar o menu de tão bendito almoço.<br /><br />Típico Português que seja digno desse nome não abandona a mesa sem antes pedir u<span style="font-style: italic;">ns restinhos para o cão</span>.E lá sai ele orgulhosamente do restaurante todo refastelado e mais inchado de estômago e de saco plástico na mão...<br /></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-79895869290189717012007-06-07T20:10:00.000+01:002007-06-09T13:21:22.294+01:00O Típico Português... no WC Público.<div style="text-align: justify;">É nos <span style="font-style: italic;">water closets </span>públicos que se pode ver a verdadeira <span style="font-style: italic;">pinta </span>de um Típico Português, seja ele versão fêmea ou macho, a ida ao <span style="font-style: italic;">toilete</span> pode ser realmente revelador do comportamento deste espécimen tão engenhoso, criativo e deveras interessante.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Versão Fêmea</span><br /><br />Ainda hoje, não há investigação científica que explique porque é que as típicas portuguesas vão ao <span style="font-style: italic;">toilete</span>, aos pares. Só sabemos que esta ida aos pares provoca grandes engarrafamentos e grandes secas aos respectivos que as acompanham.<br /><br />Normalmente conseguem sempre fazer duas acções ao mesmo tempo: acertar no mijatório de cócoras e escrever recadinhos na porta. Os recados são sempre filosóficos e de alto nível linguístico, com expressões profundas de amor e paixão ardente para o sexo oposto que nunca na vida irá lê-los a não ser que esteja de diarreia e ainda se engane na porta da casa de banho. Outras mais ágeis conseguem ainda fumar e atender o telemóvel, mas ...não é para todas.<br /><br />No final do alivio reparam sempre que o wc não estava munido de papel higiénico e já em desespero esgravatam furiosas nas profundidades da <span style="font-style: italic;">pochete </span>em busca daquele ultimo lenço que serviu para pôr a pastilha elástica antes de almoçar...<br />Saiem então do cubículo como se nada fosse. Apenas mais uma paragem no espelho para retoques disto e daquilo e reparar o que a <span style="font-style: italic;">gaija</span> do lado tem vestido, calçado e penteado e saiem sorridentes e belas com o ultimo pedaço de papel higiénico agarrado ao salto do sapato...<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Versão Macho</span><br /><br />O Típico Português quando vai ao wc, não anuncia que <span>vai</span>, o <span>que é que</span> vai fazer, <span>como</span> o vai fazer e muito menos pede companhia.<br />Tem sempre espaço livre de sobra e ainda pode escolher entre as modalidades de <span style="font-style: italic;">tímido </span>ou <span style="font-style: italic;">na boa</span>. Ou seja cubículo ou urinol.<br /><br />Respeita inteiramente o espaço dos outros, olha sempre em frente e deixa sempre um urinol de intervalo entre o próximo companheiro de aflição. Tem destreza suficiente para chegar de pasta na mão e cigarrinho ao canto da boca, abrir o fecho com a mão livre, fazer o serviço, fechar o fecho e sair.<br />Sem complicações. Provavelmente o próximo a ser cumprimentado será um colega mais chato ou mesmo o chefe. Há coisas fantásticas não há???</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-5988382047427334642007-06-07T15:06:00.001+01:002007-06-07T19:21:07.518+01:00O Típico Português ... no Restaurante<div style="text-align: justify;">O Típico Português gosta de comer, ponto.<br /><br />Conhece todos os recantos de tasca, roulote , bar, snack-bar, cantina, refeitório, pastelaria, cafetaria e restaurante, desde que sirvam <span style="font-style: italic;">bitoque</span> , uma <span style="font-style: italic;">bejeca</span> fresca e um bom café.<br /><br />Antes de se sentar gosta de observar o ambiente e escolhe sempre um lugar sentado pra porta da frente não vá aparecer um amigalhaço que se possa oferecer para pagar o almoço. Depois de arrastar o seu casaco pelo prato das ultimas três mesas, lá se senta ruidosamente distribuindo cotoveladas e <span style="font-style: italic;">com-licenças</span> aos parceiros ocasionais de mesa.<br /><br />Estuda com afinco a ementa, enquanto mira com interesse o que o vizinho do lado está a tirar da travessa e regista mentalmente os preços da <span style="font-style: italic;">meia-dose. </span>Pergunta sempre se o peixe é fresco, só para obter confirmação (como se fossem dizer-lhe o contrário) e pra acompanhar um vinhito da casa. Apesar de tão variada ementa nunca consegue resistir a um bom <span style="font-style: italic;">bitoque</span> com ovo a cavalo, a um cozido à portuguesa ( mesmo no pino do Verão) ou a um bacalhau assado com batatas a murro. Das suas preferências ainda constam a espetada mista, uns carapaus com molho à espanhola, arroz de marisco ou uns secretos de porco preto, quando a carteira está mais recheada.<br /><br />Serve-se da travessa para o prato <span style="font-style: italic;">tipo escorrega</span> e deixa nem que seja meia batata e uma folha de alface pois não quer dar ares de esfomeado. Degusta sempre a sua escolha de olhos fixos no prato, levantando ocasionalmente só pra ver quem entra ou sai, sorve do copo a sua <span style="font-style: italic;">pinga, </span>e limpa num só gesto horizontal os beiços no guardanapo de papel. Tudo meticulosamente coordenado porque a hora do almoço passa rápido, as sobremesas estão a acabar e ainda tem de passar no quiosque do Joaquim para comprar o diário desportivo e pôr o euromilhões.<br /><br />Nas sobremesas não há que enganar: leite creme, arroz doce e salada de fruta, tudo o resto são mariquices. A refeição não fica completa sem um digestivo e um palito prós dentes.<br /><br />Enquanto mexe e remexe o adoçante no café, um olhar perdido nas letras gordas do jornal do comezainas da frente, pede a conta ( a <span style="font-style: italic;">dolorosa</span>) com <span style="font-style: italic;">pssst pssst</span> e dedo estendido no ar que já se faz tarde. Confere todas as parcelas, paga e com ar de enfado deixa uma gorjeta ou os <span style="font-style: italic;">trocos</span> que não chega nem pra um café...</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-1132310920302279362005-11-18T10:28:00.000+00:002007-06-06T22:43:05.881+01:00Dicionário de Termos Típicos<strong>"Desenrascanço"</strong><br /><br /><div align="justify">"From Wikipedia, the free encyclopedia. Desenrascanço is a Portuguese word used in common language in Portugal, to express an ability to solve a problem without the adequate tools or proper technique to do so and by use of sometimes imaginative resourcefulness when facing new situations. Achieved when resulting in a hypothetical good-enough solution. When that good solution escapes us we get a failure ( enrascanço - entanglement). <strong>Most Portuguese people strongly believe it to be one of the their most valued virtues and a living part of their culture."</strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><br />Hehehe!</div><div align="justify">Esta foi a contribuição de um amigo do Tugga, mas para ler o artigo completo deixo-vos o link, e leiam porque vale mesmo a pena!( não se encontra na Wikipedia em português)</div><div align="justify"><a href="http://en.wikipedia.org/"> </a><font color="#000000"></font><font size="2"><font face="Lucida Grande"><u><font color="#0000ff">http://en.wikipedia.org</font></u></font></font></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><br /><br /><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"></div><p align="left"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/7368/1457/320/Air_conditioning_fixing_using_desenrascanco.0.jpg" border="0"></p><div align="center"><br />Air_conditioning_fixing_using_desenrascanco </div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-1131794601779921532005-11-12T10:49:00.001+00:002008-10-30T09:51:05.615+00:00O Típico Português...e o "readwalking"<div align="justify">O Típico português é sem dúvida um inovador. Sempre à frente e sempre à procura de novas modalidades, sejam elas desportivas ou culturais, o típico português encontra sempre mais qualquer coisa para preencher o seu normalíssimo quotidiano.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />O "readwalking" não é mais nem menos, como a tradução indica: caminhar a ler. A expressão fica melhor em inglês, porque como o típico tem veia de conquistador, utilizar uma língua "universal" percebe-se sempre melhor.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Mas do que se trata realmente o "readwalking"?</div><div align="justify">Principalmente praticado pelos fervorosos leitores de revistas e jornais diários, conquistando agora adeptos leitores de jornais gratuitos, o readwalking está em todo o lado. Na rua, no metro, nas estações,nos semáforos, nas escadas e até no automóvel...enfim cada um elege um local para o praticar.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />As regras são simples: algo escrito na mão para ler e sempre a andar!! O objectivo: poupar tempo a fazer duas coisas, ler as críticas do jogo de futebol de ontem e pôr em dia as fofocas do jet-oito enquanto se anda, sempre, sempre a andar.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Como é que surgiu o "readwalking"? Muito simplesmente pelas <em>sms</em> recebidas no telé!! Já que as conseguimos ler em andamento por que não aplicar a outras leituras? - pensou o típico...</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />...mas não há bela sem senão! O "readwalking" pode ser perigoso para praticantes pouco experientes, como distrair-se e atravessar a rua sem o sinal verde para os peões, praticar em escadas sem ser escadas rolantes, ou causar nervoso miudinho para os não praticantes, como encontrar um praticante de "readwalking" um pouco mais lento e que impeça outros de progredir na sua marcha mais acelerada.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />O que é certo é que o "readwalking" anda por aí a conquistar cada vez mais adeptos, e pode encontrar-se em qualquer lado a qualquer momento.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Algumas questões ficam no ar: será que os tabloídes tem assim tanto assunto de interesse para ler, que foi necessário para o típico criar uma modalidade própria? Ou os típicos portugueses já não tem assim tanto tempo para ler no almoço ou quando fazem um "intervalo para café e ler o jornal"? :-(</div><div align="justify"> <a href="http://photos1.blogger.com/blogger/7368/1457/1600/Hammer.gif"><img style="" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/7368/1457/200/Hammer.gif" border="0" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-1131148976090056792005-11-04T22:26:00.000+00:002005-11-12T10:32:04.850+00:00O Típico Português...no avião.<div align="justify">Isto de andar a viajar tem os seus quês, mesmo para o Típico uma viagem de avião acarreta uma série de comportamentos e maneirismos que só mesmo um típico tugga compreende!</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Apesar de, na agência de viagens, ser avisado que tem que comparecer, pelo menos, duas horas antes da hora do voo, (e de estar escrito no bilhete de embarque) o Típico acha que é tempo mal empregue e só comparece meia hora antes. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Quando chega ao aeroporto e depois de despedidas repenicadas de beijos e abraços e parqueado num lugar onde não pode, dirige-se ao hall de entrada e depara-se com o fantástico <em>placard</em> de partidas e chegadas do qual não percebe patavina.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Precepita-se então para um qualquer <em>guiché </em>de informações - "não interessa Maria que não seja da "TAPê"! A menina ali de azul é que sabe!"<em>-</em> e como já está em cima da hora toda a ajuda é preciosa. Depois de umas quantas explicações e <em>apontações</em> de dedos indicadores, correndo sempre e arrastando consigo malas, malinhas e maletas, sacos, saquinhos e sacolas, lá chega ao <em>check- in</em> correcto.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Depara-se então com uma fila maior do que a que estava à espera, onde típicos esperam impacientemente pela sua vez, naquilo a que se pode chamar de <em>bicha</em> mas muito pouco ordeira. Uns procuram desesperadamente o cantinho dos fumadores, outros tomam a sua terceira <em>bica,</em> miúdos entretem-se uns com os outros, pais empurram freneticamente as cadeirinhas de bebés, enfim tudo e todos numa crescente confusão e stresse porque as tais duas horas antes da partida eram uma perda de tempo...</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Já depois de ter suado, bebido, esbracejado, urinado, ter despido o seu blusão de ganga e tirado o chapéu de palha, lá chega a sua vez de pôr os seus pertences no tapete rolante e vê-los desaparecer com olhar apreensivo até aquele buraco negro ao fundo.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Está na hora de embarcar! É desta! O Típico tira o seu bilhete de avião do bolso das calças e agarra-o com força e determinação porque vai ser a primeira coisa que vai mostrar à hospedeira mal suba aquelas escadas, atropelando toda a gente com os três sacos a tira-colo e o saco de mão das bugigangas. Indicam-lhe o lugar; tenta com a sua delicada força bruta encafuar tudo no espaço mais exímio; senta-se; levanta-se; senta-se; remexe-se fortemente na cadeira para testar a sua flexibilidade e para testar o conforto inclina o assento em todas as posições possíveis para desgosto do desgraçado de trás.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Acendem-se os sinais para apertar o cinto, no qual o Típico cumpre, é anunciado que vão levantar voo e pedem desculpa pelas duas horas de atraso...vai se lá saber porquê. As luzes indicadoras de apertar o cinto apagam-se, logo precedidas pelos <em>clicks</em> e <em>clacks</em> que se ouvem por todo o corredor mais as corridinhas à casa de banho.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Passa o filme de segurança a bordo no qual o Típico começa logo a bocejar e amanhar-se no seu lugar para uma soneca rápida, mas não antes de servirem a sua refeiçãozinha, que apesar de insalubre ainda dá para "forrar o estômago", e pede à Maria - "põe aí essas tacinhas na tua mala, que dão sempre jeito". Apósdo restolhar de tantos saquinhos e talheres sobra só uma amálgama de plástico e restos de comida pelo tabuleiro fora.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">A viagem decorre sem sobressaltos de maior a não ser que haja uns poços de ar pelo caminho, ou alguém a usar o telemóvel - "tou tia, tá me ouvir? tou no avião!" - ou mais alguém a usar máquinas digitais para tirar fotos a um fundo azul pintado com umas nuvens, recortado por uma asa de avião.</div><div align="justify"></div><div align="justify">No final da viagem, e depois de ter roído todas as unhas e peles no momento da aterragem, o Típico aplaude sempre a "excelente condução no veículo", fica logo em estado empertigado, de pé no seu lugar, já com as maletas em posição de saída, ainda o avião nem aqueceu o seu lugar no hangar, deixando atrás de si um rol de lixo tanto no lugar como no corredor.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Se houvesse um fenómeno que explicasse o que passou naquele avião, certamente o nome seria Furacão Tugga! :-)</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-1125265551226122222005-11-04T22:19:00.000+00:002005-11-04T22:20:10.506+00:00Casos Reais...<div align="justify">Um destes dias, em que apetece cirandar à hora de almoço, sempre a mirar as montras ou mais alguma coisa que possa escrever sobre, encontrei uma loja de chá e artesanto, ou "handicraftea" não sei bem, e decidi entrar. Nada de extraordinário: ambiente agradável, muitas bijuterias para ver, música do bacano dos <em>pipes</em> e tal. Peço um chá especial do dia: chocolate e menta. Achei bem, nada como um <em>after-height</em> à uma da tarde...</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Serviram os diferentes açucares numas tacinhas, e uma espécie de boião com tampa. Como fui eu que convidei os colegas a conhecer o novo local achei por bem ser eu a servi-los, peguei no dito boião, tirei a tampa e descobri um chá que pode vir a revolucionar tanto a industria do chá como a industria tabaqueira! Continha água e umas quantas beatas. Era o CINZEIRO!</div><div align="justify">Gargalhada geral e mais uma patada na poça para o típico :-) </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Tentar ser do jet-oito tem destas coisas</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-1131141851402430512005-11-04T21:56:00.000+00:002005-11-04T22:04:58.370+00:00Ora bem...<div align="justify">... o Tipico esteve numas férias prolongadas e merecidas, de modo que as andanças aqui na blogoesfera estiveram um pouco abandonadas. Mas nada de preocupante! Ao Típico nada escapa e não há como umas férias para vir recheado de histórias na manga, casos reais de "partir o coco" e uma série de ideias para expandir aqui na escrita.<br /><br />Teclado em posição? check! Pézinhos nas pantufas? check! Palito para ir roendo quando a inspiração não flui? check! "Vamos nessa Vanessa!"</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-1125090916677271382005-08-26T22:10:00.000+01:002005-08-28T22:36:58.813+01:00Casos Reais<div align="justify"><a href="http://photos1.blogger.com/blogger/7368/1457/1600/Image1.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/7368/1457/320/Image1.jpg" border="0" /></a> Enquanto escrevia os textos sobre o típico português na praia, pedi ao André, de doze anos, que fizesse um desenho sobre o tema. Próprio da idade fez uma prancha de surf com o título do blog e com um pequeno desenho do qual eu supunha ser um surfista a fazer um tubo. Qual o meu espanto quando vi um bonequinho com um balão a pedir socorro. Quando o indaguei acerca do desenho a resposta não podia ter sido melhor – “Há sempre uns, armados em bons, vão para as g’andas ondas e depois com os braços no ar põem-se a gritar socorro!”<br /><br />Mais uma para o Típico Português, que não importa que o mar esteja <em>bravo</em>, a bandeira vermelha ou praia sem vigia, o seu sangue de marinheiro fala mais alto e descura a segurança em troca de umas <em>ondas</em>...</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-1125088430879772312005-08-26T20:54:00.000+01:002005-08-26T21:33:50.886+01:00O Típico Português... e a arte de atirar papéis para o chão<div align="justify">...enquanto faço umas pequenas incursões nas ruas da cidade na hora de almoço, reparo sempre no esforço hercúleo dos cantoneiros da câmara para limpar todos os pequenos nadas que incomodam tanto o típico português que em poucos segundos tem que se ver livre deles, não fosse a sua capacidade mental ficar afectada de alguma forma.<br /><br />Os bilhetes do metro, o talão do Multibanco, o lenço de papel ranhoso, a pastilha elástica (e seu respectivo papelinho de embrulho), o celofane do maço tabaco (já para não falar nas beatas), o papel do rebuçado, o guardanapo da sandes, o jornal gratuito e por aí fora. Podia-se fazer uma investigação ao estilo do CSI só com os despojos deixados pela calçada.<br /><br />Tudo isto porque o típico português, muito imiscuído na sua vidinha, não faz desvios ao trajecto para passar perto de um dos milhares de caixotes de lixo espalhados por essa cidade fora.<br /><br />Assisti eu, enquanto passava por uma caixa Multibanco onde a fila já era de três pessoas, uma típica portuguesa, (e decidi fazer distinção porque esperava de tal pessoa um pouco mais de sensibilidade, que isto de ser típico português não escolhe géneros), amachucou mais silenciosamente possível um pequeno papel no interior da palma da mão, olhou disfarçadamente para ambos os lados, estendeu o braço ao longo do corpo, abriu a mão lentamente deixando cair o papel e olhando sempre em frente fez dois remoinhos nas pontas do cabelo e com um ar – que isto não é nada comigo – continuou na fila à espera da sua vez.<br /><br />Infelizmente a mim coube-me murmurar entre dentes – que bonito! – Sem nada dizer e nada fazer porque devido a confrontos anteriores a resposta devolvida é sempre a mesma : os varredores têm que fazer alguma coisa! </div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-1125085877514647592005-08-26T19:11:00.000+01:002005-08-29T10:03:52.700+01:00O Típico Português na praia - Parte II<div align="justify"><br />Depois da odisseia que é encontrar um lugar de estacionamento, sem infringir muitas regras do código da estrada, que o típico português faz por ignorar conforme lhe convém, uma outra odisseia se desenrola.<br /><br />Carregados com a tralha necessária e desnecessária, não vá alguma coisa fazer falta, a família do típico português arrasta-se por várias dezenas de metros até ao tão desejado areal. Até aqui tudo parecia ser merecedor do esforço, encontrar um areal extenso e solarengo, com um cantinho para se instalar, abrir a sua sombrinha pessoal, saciar a sua sede e refastelar-se na sua cadeira dobrável para trabalhar o bronze. Mas não. A miragem de tão ansiado descanso desfaz-se em segundos quando enterra os seus chinelos na areia quente, super povoada e suja de pauzinhos de gelado, sacos do <em>Continente</em>, fraldas sujas, maços de tabaco e outros desperdícios que tais.<br /><br />Repuxando os seus óculos escuros <em>Ray Ban</em> para cima da nuca já suada pelo calor e pelo esforço, aguça a visão à procura <em>daquele lugar ao sol...</em><br />Enquanto isso já os pequenos vão dando xutos na bola, pisando toalhas e enterrando as pastilhas na areia.<br /><br />Quando enfim já instalados, preparam-se efusivamente para os primeiros banhos de mar, fazem turnos para tomar conta das coisas, escondem a carteira nos ténis ou na toalha e começam por expor o branco corpinho ao sol exibindo as desgraças e excessos do Natal, Ano Novo, Páscoa, aniversários e por aí fora. Uns são contra o protector solar – porque hoje ainda não tá assim tão quente – e outros tão fervorosos que se <em>besuntam</em> como se fossem um pedaço de carne para assar.<br /><br />A praia é sem dúvida um palco de um teatro com muitos actos, e é aqui que o típico português se divide em vários grupos. Há o grupo dos <em>“solitários”</em> que levam a toalha, um livro e a carteira, esparramam-se ao sol durante várias horas virando de vez em quando para tostar dos dois lados, enterram um maço de beatas na areia e saiem para ir ao tasquinho mais próximo dar uma <em>trinca</em>.<br /><br />Há também o grupo da <em>“família”</em>, vão todos e mais alguns, instalam-se como num acampamento, incomodam toda a gente com o rádio aos berros, os putos refilões e mal-educados, o cão que já fez umas quantas corridas pela vizinhança metendo areia nas toalhas delicadamente estendidas e já abriu um buraco no qual depositou um <em>trolho</em> que deixou ali ao pé do saco de praia (que saiu numa dessas revistas) da vizinha; os mais adolescentes já armaram confusão com a bola de futebol que entornou o protector solar da <em>tia</em>. </div><p align="center"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/7368/1457/320/beach.jpg" border="0" /><span style="font-size:78%;">Ilustração por Rui Pedro Batista " Beach Italic"</span></p><p align="justify"><br />Há ainda o grupo dos <em>“casalinhos”</em> que se passeiam à beira-mar de mãos dadas completamente embevecidos entre si e o alvo predilecto de um outro grupo os <em>“oportunistas”</em> que aproveitam a deixa para levar até um par de <em>Levi’s</em> coçado e um leitor de cd’s que até já não é assim tão novo.<br /><br />De manhã ao entardecer o areal transforma-se numa passerelle de típicos portugueses a usufruir das suas suadas férias. Desde os tenros rebentos que gritam a todo pulmão – porque é que eu não fiquei em casa – aos mais <em>cotas</em> refugiados na sombra do chapéu e da memória, passando pelos <em>“surfistas”</em>, <em>“camones”</em>, <em>“camarões”</em>,<em>” telas humanas”</em>,<em> “olhem para o meu monoquini”</em> e <em>“baleias assassinas”</em> todos eles no seu pequeno mundo que é só seu, se comportam como um bom e típico português: esquecendo-se completamente das regras de convivência em sociedade. </p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15670127.post-1124805453958432862005-08-23T14:54:00.000+01:002005-08-26T10:20:05.593+01:00O Típico Português... na praia<div align="justify"><br /><br />Um tema mais que adequado e que tem tudo a ver com a época de veraneio em que nos encontramos.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Ora bem, o típico português, com a chegada das típicas férias "grandes", desloca-se com grande entusiasmo e perseverança para a nossa fantástica costa portuguesa. Seja sul, centro ou norte, terrivelmente sufocante e caótico ou estupidamente frio e ventoso, o certo é que no inicio desta importantissima época balnear é dificil não notar as romarias em direcção à praia.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Claro está que uma ida à praia não é algo que o típico português tome de ânimo leve, não, pois bem, tem que haver uma série de medidas a tomar de modo a que umas breves horas de corpinho ao sol se tornem compensatórias dos ultimos seis meses de trabalho. Por isso antes de iniciar a sua viagem até ao pedacinho de areia e descanso merecidos, o típico português apetrecha-se adequadamente. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Os calções de banho <em>O'nneal </em>folclóricos, a T-shirt da corrida na ponte 25 de Abril do ano passado, a chinela da loja do chinês e o boné com as letras NY, sem faltar claro os óculos escuros <em>Ray Ban</em> contrafeitos. O farnel indispensável vem sempre numa <em>geleira </em>azul, com as típicas <em>sandes</em> de ovo mexido, os croquetes e rissois e para ajudar a empurrar uma <em>bejeca</em> fresquinha. Não podia faltar igualmente os indispensáveis acessórios para que o típico português se sinta tão confortável como em sua casa: a toalha de banho com as caravelas, sereias, âncoras e rodas de leme, muito típicas, não fosse este um país de marinheiros, a manta tipo <em>alentejana</em>, o chápeu de sol tricolorido e floreado, o <em>tapa-vento</em> "não vá o diabo tece-las", as cadeirinhas desdobráveis e a mesa de plástico que tanta falta faz.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Mas não só com conforto se passa um dia na praia. O típico português gosta ter sempre algo para os seus momentos de entretenimento, as raquetes de ténis, o rádio leitor de k7 com o nosso <em>pimba</em> português, as bolas, boias e colchões insufláveis, a piscina e os baldinhos de plásticos para os mais pequenos, o <em>fresbee</em> para o cão, o caderninho de palavras cruzadas e a revista para a Maria</div><div align="justify"><br />Após ter encafunhado toda a parafernália e a família no seu veículo, senta-se ao volante, mostrando o seu sorriso amarelado mas confiante, e enfrenta com uma tranquila agonia duas a três horas de trânsito compacto, sobre um sol abrasador, mas com orgulho de dever cumprido.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><a href="http://photos1.blogger.com/blogger/7368/1457/1600/car2.jpg"></a></div><div align="justify"></div><div align="center"></div><p align="center"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/7368/1457/320/car3.jpg" border="0" /> <em>Ilustração por Rui Pedro Batista</em></p>Unknownnoreply@blogger.com